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A sustentabilidade é uma preocupação cada vez maior e ainda bem. Nem a nossa alimentação escapa a esta tendência eco-friendly. Há um interesse crescente por parte dos consumidores em perceber o impacto ambiental dos alimentos que colocam no seu carrinho de compras, desde os métodos de produção à pegada ecológica associada ao seu transporte. Fique a conhecer algumas estratégias que o vão ajudar a adotar uma alimentação mais sustentável e uma dieta saudável, para que se sinta bem.

1. Aposte nos alimentos de origem vegetal
As recomendações apontam para que, à mesa, metade do nosso prato seja composto por vegetais. Este hábito é benéfico para a saúde, mas também para o planeta. Adotar uma dieta mais vegetal pode ajudar a reduzir o consumo de água e a desflorestação. Inclua na sua dieta legumes, leguminosas - como feijão, lentilhas, grão - e frutos secos. Por outro lado, deve reduzir o consumo de carne, tanto vermelha (por exemplo, de vaca) como branca (por exemplo, de frango). Encare-a mais como um acompanhamento e menos como a protagonista das suas refeições.

2. Escolha o peixe de forma responsável

O peixe pode fazer parte de uma alimentação saudável, mas, a bem do planeta, há que fazer boas escolhas. Algumas espécies de pescado estão em risco de sobrepesca - cerca de 34% - ou são produzidas de forma pouco sustentável para o ecossistema marinho. Vá variando as espécies de peixe e prefira as que são geridas e pescadas de forma responsável.

3.
Faça uma alimentação variada
Diferentes cores, sabores e texturas. Assim deve ser a sua alimentação. Comer sempre os mesmos alimentos - sejam eles de origem animal ou vegetal - é mau para o ambiente. Por isso, deve adotar uma dieta variada. Além dos benefícios para o planeta, este hábito permite também que ingira uma maior diversidade em termos de nutrientes.

4. Cultive alguns dos seus alimentos
Nem todos temos espaço ou disponibilidade para ter uma horta, mas também não é necessário. Basta plantar em casa alguns vasos com ervas aromáticas ou até alguns legumes, como alfaces. Da varanda ou pátio para a cozinha: alimentos mais frescos é quase impossível. Além disso, ter uma melhor noção de todo o processo que envolve cultivar um alimento pode influenciar a forma como encaramos a comida e levar-nos a geri-la de forma mais responsável.

5. F
aça as suas compras em estabelecimentos locais
Preferir os estabelecimentos locais é uma boa forma de apoiar o pequeno comércio. Além disso, comprar alimentos que foram produzidos localmente permite reduzir a pegada ambiental associada ao seu transporte, por exemplo, por não envolver um gasto tão elevado de combustível. Outra vantagem é que ao preferir mercados pode conhecer as pessoas que produzem os seus alimentos e aprender mais sobre eles: desde métodos de cultivo ou até como incorporá-los nas suas receitas.

6.
Na hora de escolher, prefira a fruta e legumes da época
Independentemente da estação do ano, atualmente, temos à nossa disposição todo o tipo de vegetais. Contudo, a nossa lista de compras deve respeitar a sazonalidade da fruta e legumes, pois este é um gesto sustentável. Quando comemos hortofrutícolas fora de época, podemos estar a escolher alimentos que foram cultivados mais longe e que por isso tiveram de percorrer grandes distâncias para chegar até à nossa despensa.

7.
Utilize uma garrafa reutilizável
Ao encher a sua garrafa reutilizável com água da torneira está não só a contornar o uso de plástico descartável, como a fazer uma escolha que envolve um menor impacto em termos de transporte, por exemplo. E quando o assunto são garrafas reutilizáveis, o que não falta é escolha, seja em termos de material ou de padrões.

8. Acabe com o desperdício alimentar
Lutar contra o desperdício alimentar é muito importante, pois este está associado a um maior gasto de recursos naturais e de dinheiro. Sabia que cerca de 30% dos alimentos produzidos são desperdiçados? Mudar esta realidade está ao seu alcance. Cada gesto conta, por muito pequeno que possa parecer.

Conheça aqui vários hábitos que pode colocar em prática no seu dia a dia para reduzir o desperdício alimentar. 

Fontes:
Eat Right
Harvard School Of Public Health
World Wildlife Fund
World Wildlife Fund

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