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Só de pegar — ou até mesmo só de olhar — para uma framboesa, conseguimos perceber que se trata de uma fruta delicada. Mas há muito para além dessa aparência frágil da framboesa, não só simbolicamente, como na sua anatomia e, claro, no seu sabor, que tanto pode servir a doces, como a salgados e que a Compal juntou à maçã num dos sumos da gama 100%.

Os sumos desta gama garantem uma coisa: dentro das embalagens só há fruta — não há água ou ou quaisquer outros ingredientes e aditivos. No 100% Maçã e Frutos Vermelhos, a framboesa dá uma certa acidez característica, além da sua doçura inconfundível. Este sabor complexo tem tudo a ver com a estrutura desta fruta que, ao contrário do que se diz normalmente, não é uma baga.

Botanicamente, a framboesa é uma drupelet. Um exemplar desta fruta é composto por várias drupéolas, ou seja, estruturas separadas que contêm, cada uma, uma semente. Cada uma daquelas bolinhas minúsculas, frágeis, cheias de sumo e sabor, têm uma semente, o que significa que cada framboesa pode agregar dezenas e até uma centena de sementes.

Origem da Framboesa
Mesmo não sendo uma baga — frutas que contêm mais do que uma semente dentro de uma casca dura, como a groselha — a framboesa é normalmente colocada ao lado de outras bagas e veja-se o nome inglês, que já denuncia esta proximidade: raspberry. A origem deste nome leva-nos à Idade Média, quando era comum chamar-se aos vinhos rosados e adocicados raspise. A semelhança, tanto na cor como no sabor, bastou para que a fruta fosse batizada. Foi por esta altura medieval que a framboesa ganhou alguns significados simbólicos cristãos.

É a fruta da gentileza e da bondade e uma das justificações para isso pode ser a sua cor vermelha, alusiva ao sangue e ao coração, o órgão humano (simbolicamente também) dos bons sentimentos. Aparece em algumas pinturas cristãs com este significado, mas já na mitologia grega podia ser encontrada na arte, nesse caso, com alusão à fertilidade. É também desta cultura antiga que vem o mito da cor da framboesa.

Contavam os gregos que as framboesas eram originalmente brancas e que, ao apanhar frutas para o deus Júpiter, ainda bebé e muito chorão, a ninfa Ida se picou num dos espinhos das silvas tingindo para sempre esta framboesas. Isto explica o nome latino: rubus (vermelho) idaeus é uma referência à cor vermelha e “idaeus” significa “que pertence a Ida” (é possível que seja também uma referência ao Monte Ida, onde os gregos as cultivavam).

A verdade é que o vermelho não é a única cor das framboesas — há espécies douradas (mais doces do que as tradicionais), framboesas roxas e pretas (que não devem ser confundidas com amoras). Apesar disto, a mais frequente e muito cultivada com fins comerciais é mesmo aquela com um vermelho levemente rosado. O mito grego sublinha, além da cor, também o quão agreste as silvas das framboesas podem ser, com as suas hastes retorcidas e emaranhadas cheias de espinhos. Estas silvas são, na verdade, parentes das roseiras e a etimologia da palavra portuguesa está ligada aos arbustos onde crescem. 

A palavra deriva do frâncico (a língua germânica falada pelos Francos). Dizia-se brambasi, “a baga das silvas”, palavra que foi evoluindo no francês até que o “b” inicial foi substituído por um “f”, em referência a fraise (morango). Portugal importou a palavra “framboise”, não precisando, no entanto, de importar mais nada, já que a framboesa é largamente cultivada em Portugal!

Framboesa: benefícios
Além da sua beleza, a framboesa tem poucas calorias, e uma riqueza nutricional reconhecida. As framboesas são ricas em fibra, um nutriente consumido em quantidade baixa pela população. Adicionalmente, é rica em diversos compostos com ação antioxidante, tais como a vitamina C e o manganês, a quercetina e o ácido elágico, compostos estes que fazem com que as framboesas, inseridas numa alimentação equilibrada, possam contribuir para retardar o envelhecimento das células.

Hoje sabemos tudo isto sobre os poderes deste fruto pequeno, capaz de uma autêntica explosão de sabor, mas não esqueçamos que ele empresta os seus benefícios nutricionais ao homem desde tempos imemoriais. Afinal, há achados arqueológicos que mostram que fazia parte da dieta humana no paleolítico. Pequenas e frágeis, as framboesas não se deixaram intimidar pela passagem do tempo.

Na gama da Compal, existem ainda diversas opções que incluem framboesas, tais como:
Fontes:

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