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Como já é habitual no programa da Academia do Centro de Frutologia Compal, a edição deste ano incluiu várias sessões de aprendizagem no terreno, e levou os 12 formandos de 2021 (acompanhados por colegas das edições anteriores, maioritariamente de 2020) a percorrer o país de Norte a Sul, com o objetivo de que ficarem a conhecer diferentes exemplos de instalações frutícolas e modelos de negócio agrícola.

Pela mão de empresários agrícolas e técnicos especializados, os fruticultores em formação puderam aprender mais sobre diversos tópicos adjacentes à produção e à gestão agrícola, desde a análise e nutrição dos solos à aplicação de sistemas operativos de apoio à gestão. Houve ainda oportunidade para explorar diferentes modelos de produção agrícola, como a produção integrada, biológica ou a permacultura.  

Dos pequenos frutos e maçã do Minho aos citrinos do Algarve, o programa da Academia 2021 foi diverso e, sobretudo, pleno de oportunidades para estreitar contactos, trocar experiências e conhecimentos, e estabelecer novas parcerias e amizades. Para mais tarde relembrar, este artigo procura descrever os momentos mais importantes da edição 2021 da Academia do Centro de Frutologia Compal.

As sessões no terreno arrancaram a 26 de outubro, dia em que os formandos visitaram as instalações da CAMPOTEC de Alcácer do Sal, com a ajuda do Engº Diogo Duarte. Aqui, a visita deu-se em torno de um pomar de maçãs em produção biológica.

Figura: Instalações da CAMPOTEC, em Alcácer do Sal. Fotografia de 26 de outubro

Nesse mesmo dia, da parte da tarde, a Academia esteve na Herdade do Freixo do Meio, em Montemor-O-Novo. Os tópicos de aprendizagem foram diversos, passando pela permacultura, biodinâmica e ainda os temas do consumo de proximidade e cadeias curtas.

No dia seguinte, a 27 de outubro, foi vez de dar um salto a Montejunto, para uma visita à FRUTUS, liderada pela Engª Délia Fialho. Durante a visita, os formandos conheceram pomares de maçãs e de peras em modelo de produção integrada, assim como a central fruteira.

De tarde, em Alcobaça, os formandos foram recebidos pela Engª Gabriela Cruz, da APOSOLO, e por Ana Paula Gama, para discutir e saber mais sobre o solo, as suas características, e como proceder à sua análise

Figura: Os formandos em lição com a Engª Gabriela Cruz. Fotografia de 27 de outubro

A 08 de novembro, a Academia foi até Vila Verde para ficar a conhecer, pela mão e voz do Engº Tadeu Alves, os pomares de mirtilos e kiwis da Quinta de Aléns. Os formandos puderam, ainda, ver uma exploração de aveleiras, e aprender com a Wisecrop sobre tecnologia e sistemas operativos de suporte à gestão agrícola.

Figura: Os formandos em passeio pelas explorações de mirtilo da Quinta de Aléns. Fotografia de 08 de novembro

Figura: Explicação sobre o sistema operativo da Wisecrop. Fotografia de 08 de novembro

Ainda acompanhados do Engº Tadeu Alves, fez-se uma visita à Quinta de Torre, à sua exploração de limões em método de produção biológica e à instalação de Maçã Porta da Loja, uma variedade autóctone.

Figura: Exploração de limões em produção biológica, na Quinta da Torre. Fotografia de 08 de novembro

A 09 de novembro, os formandos estiveram em visita à Quinta da Fraguinha, uma exploração de figos que pertence a Luís Carcau, um dos alumni da Academia CFC 2020, vencedor de uma das bolsas de instalação dessa edição.

Figura: Os formandos acompanhados do alumni CFC Luís Carcau, na Quinta de Fraguinha. Fotografia de 09 de novembro

Da parte da tarde estava prevista uma visita aos pomares de Filipe Lima, outro alumni também bolseiro da Academia. Esta visita acabou por ser cancelada depois de Filipe ter recebido a notícia de que afinal seria pai mais cedo: precisamente nesse dia. (Parabéns Filipe! A Academia deseja a toda a família as maiores felicidades!)

Por outro lado, a sessão com o Engº António Guerra, sobre gestão da fertilidade e nutrição do solo e sustentabilidade do pomar, decorreu conforme previsto e foi seguida da visita aos pomares da Quinta da Pericota, em Lamego.

Figura: Sessão em sala com o Engº António Guerra, na Quinta da Pericota. Fotografia de 09 de novembro

A 16 de novembro, da parte da manhã, os formandos estiveram nas instalações da CACIAL, em Almancil, numa visita que abrangeu várias explorações de laranjas e limão, e ainda uma visita à sua central fruteira.

Figura: Formandos em visita aos pomares da CACIAL, em Almancil. Fotografia de 16 de novembro

Figura: Os formandos ficaram a conhecer o interior da centra de produção da CACIAL. Fotografia de 16 de novembro

Ainda no dia 16 de novembro, a Academia 2021 esteve em visita às instalações de HortoVitorino, sócio produtor da Madrefruta, onde se faz produção de frutas tão diversas como framboesa, morango, amora e papaia. Aqui, os formandos puderam alargar o  seu conhecimento sobre as diversas técnicas de produção associadas, a gestão das colheitas e o planeamento de campanhas.

Figura: Visita às instalações da HortoVitorino. Fotografia de 16 de novembro

Figura: Os formandos da edição de 2021 da Academia do Centro de Frutologia Compal. Fotografia de 16 de novembro

Dar o melhor pela fruta é cuidar do que é nosso, apoiando e valorizando o que de melhor se faz em Portugal. Dando por terminadas as sessões presenciais da edição 2021 da Academia do Centro de Frutologia Compal, Compal faz votos de que esta experiência tenha sido enriquecedora para os formandos envolvidos, e que, acima de tudo, lhes tenha dado as ferramentas necessárias para o sucesso e maior valorização das suas instalações frutícolas.

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